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Quando tomas a dor dos outros és tu que ficas com dor a mais que aquela que podes suportar!

Há uns bons tempos conheci uma das pessoas mais sábias da minha vida, ainda hoje o é, apesar da circunstância, e já em tempos me dizia: “sê quem quiseres ser, mas não sejas menos que tu própria”. 

Nunca levei tão a sério esta frase como agora, numa fase despida de emoções e sentimentos falsos, de rancores, de mentiras… numa fase despida de tudo, onde assumo sem qualquer problema: sou uma cabra mas gosto de o ser! 

A minha franqueza e frontalidade levam a que seja assim que me rotulem, não que goste de rótulos, mas gosto de ser quem sou! Não me reprimo por uma discussão mais acesa pela minha opinião controversa mas vincada, não tenho receio daquele sentimento de ódio e rancor que fica patente em muitos que convivem ou conviveram comigo, muito menos me irei reprimir por qualquer falta de atenção que os outros sintam da minha parte e jamais em tempo algum me irei chatear por aqueles que tomam a dor dos outros, sem entenderem qualquer coisa que seja das situações.

E é disso mesmo que falo a dor que tomas dos outros quando nem a missa a metade conheces, como podes julgar algo que desconheces, como podes sequer falar ou tecer qualquer tipo de comentário sobre uma suposta história que ouviste falar?
Todos sabemos que quando queremos contar algo a alguém omitimos as partes que nos deixariam a nós na merda, preferimos que os nossos ouvintes fiquem apoiantes da nossa intenção, quase como qualquer político: escolher as palavras certas, omitir as falhas que cometemos, sorrir, acenar e ganhar uma data de apoiantes que nem sequer sabem o que apoiam.

É disto que falo e é disto que muitos temem falar, o apoio incondicional a coisas totalmente falsas, que levam pessoas às mais ridículas atitudes!
Quando crescerem, liguem-me, espero que na altura ainda se usem telemóveis!

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